domingo, 22 de março de 2009

hoje voce prestou atenção em uma criança?

Não? Então perdeu mais um momento de aprendizado profundo. Perceba, da próxima vez,  escondido sob a suavidade daquela tez, quanto sapiência, confinança e sensatez. Sapiência que se mostra na simplicidade, sem engenhosidade, das perguntas e afirmações. Confiança embutida naquele ato singelo, simples de esticar o bracinho, tendo na ponta uma mão frágil, bela, doce macia que, com toda a força que ela carrega, segura no seu dedo. Sim, só seu dedo é o suficiente para sustentá-lo, salvá-lo. Da sensatez, deduzir o conteúdo, lhe digo leitor, é a sua vez.
Criança.... Diz na globo esperança.... E traduzimos isto com donativos via telefone. Quão distante nos tornamos de nossos atos e dos receptores dos mesmos.
O Telefone, este ser tecnologico que nos une, acreditem, nos separa.
Ah e a criança, a criancinha mesmo, nem usar o telefone sabe. É por isso que ela pega no nosso dedo. Senão, mandaria um torpedo? Ou titubiaria, antes do contato, com medo? 
E amanhã, voce prestará atenção a uma criança? Ou, este blog, em nada comunicará e, se apagará da lembrança?

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